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Como uma contabilidade [na_cidade] pode traçar o seu perfil de liderança – Parte 2

Conheça outros tipos de liderança que a contabilidade pode auxiliar a traçar, no segundo texto da série de artigos sobre o tema

No primeiro texto da série “Como uma contabilidade pode traçar o seu perfil de liderança”, falamos sobre o que somos atualmente e também sobre o que o nosso tipo de serviço da perspectiva do funcionário, do público e do desempenho, pede que sejamos. Porém, prometemos um segundo texto na série, onde traríamos novos tipos de perfis, e como promessa é dívida, vamos ao segundo texto sobre “Como uma contabilidade pode traçar o seu perfil de liderança”.

Workaholic

Caso você não saiba o que significa workaholic, é um termo em inglês que traduzido representa o sujeito “viciado em trabalho”. O líder workaholic é movido por resultados e não se importa de trabalhar muitas horas por dia, colocando em risco até a sua qualidade de vida. Para ele, a qualidade de vida se traduz em resultados positivos.

É um cara movido por metas e desafios, o problema é que o líder workaholic tende a cobrar a mesma postura dos seus liderados, entretanto, tudo em excesso faz mal, e com o trabalho não é diferente.

Enquanto por um lado, os resultados costumam motivar a equipe, por outro, um líder desse perfil pode distorcer limites pessoais.

Cabe a contabilidade traçar o perfil da empresa e dos funcionários para medir o nível de aplicação que a empresa precisa para combinar as ações em uma medida que os resultados surjam sem conflitos internos.

Paizão

Tem como costume o bom relacionamento com os seus liderados, assumindo uma postura de conselheiro, apagador de incêndio e agregando ao quesito pessoal em todos os setores do departamento em que ele lidera.

Porém, muito embora o ambiente do trabalho seja o melhor possível com esse tipo de perfil de líder à frente, os resultados podem ser afetados pela falta de críticas construtivas e cobrança.

Por ser mais emocional do que racional, o líder paizão acaba deixando de lado o fator numérico em detrimento do fator humano, o que é um ato singelo, mas que pode colocar tudo a perder no desempenho da empresa. Além do mais, a tendência é ele ficar em cima do muro e não se sair bem na resolução de conflitos.

Ao identificar as falhas do líder paternal na empresa, a contabilidade precisa atentá-lo quanto a importância e ter a equipe em sua rédia, resolvendo conflitos e gerando resultado, já que apenas saber gerir pessoas não é o suficiente quando falamos do mundo dos negócios.

Técnico

Bem como o líder de postura paternal, o líder técnico é um cara de família, que quer trazer a sua equipe para si. Entretanto, a forma com que o líder técnico busca agregar a sua equipe é diferente do líder paizão, já que o líder técnico, em busca da unidade em sua equipe, trabalha a proximidade por meio do autoconhecimento e do despertar das qualidades e do empenho dos seus liderados

Mas se de um lado o empenho do líder técnico gera um nível de profissionalização maior aos seus liderados, por outro lado a sua postura pode, por vezes, parecer pasteurizada, já que ele tende a ver sempre a gestão de pessoas algo corrigível com treinamentos, capacitações e workshops, sempre de cunho técnico, esquecendo um pouco a importância do tratamento humano, que conta muito na gestão de uma empresa.

Cabe, então, a contabilidade , achar a medida entre o profissional e o pessoal, dando um pouco de tato paternal ao líder empenhado apenas com o sucesso técnico. A qualificação do autoconhecimento é fundamental no enquadramento desse tipo de ação.

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